« sentada a escrever para um estranho que podes ser tu ou ele, alguém, sinto o sol a bater-me na cara como já não sentia há bastante tempo, faz-me sentir bem. De repente uma voz, também ela estranha, pede-me para continuar a escrever, sinto que essa voz tem razão até porque tenho necessidade de o fazer.
Estranho?
Esse estranho que persegue?
Não o vejo sinto-o.
Não sei quem é, de onde veio, o que o liga a mim, não sei. Já senti medo,sim senti, talvez porque esse ser estranho, irreal ou não, me agarra com toda a sua força. Agora a esse medo, dá-se o nome de insegurança, insegurança porque agora apenas não quero largá-lo.
Alto.Baixo.Magro.Loiro.De cabelos pretos.
Questiono-me.
Não sei, não sei mesmo, mas agora, algo me diz que está cá e que o conheço como a palma da minha mão, sinto-o, é perfeito.
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