sábado, 19 de março de 2011

#6- Carta para um estranho

« sentada a escrever para um estranho que podes ser tu ou ele, alguém, sinto o sol a bater-me na cara como já não sentia há bastante tempo, faz-me sentir bem. De repente uma voz, também ela estranha, pede-me para continuar a escrever, sinto que essa voz tem razão até porque tenho necessidade de o fazer.
Estranho?
Esse estranho que persegue?

Não o vejo sinto-o.

Não sei quem é, de onde veio, o que o liga a mim, não sei. Já senti medo,sim senti, talvez porque esse ser estranho, irreal ou não, me agarra com toda a sua força.  Agora a esse medo, dá-se o nome de insegurança, insegurança porque agora apenas não quero largá-lo.

Alto.Baixo.Magro.Loiro.De cabelos pretos.

Questiono-me.

Não sei, não sei mesmo, mas agora, algo me diz que está cá e que o conheço como a palma da minha mão, sinto-o, é perfeito.



Irreal ou não, não partas  

Sem comentários:

Enviar um comentário